terça-feira, 30 de setembro de 2014

Piano e Trompete com Fabrizio Faria e Neivison Machado no ECLB

                                                                              

Duo de piano e trompete com Fabrizio Luiz Faria e Neivison Machado da Silva será apresentado no Espaço Cultural Luciano Bastos no dia 24 de outubro de 2014, às 20h.  Entrada gratuita.                                    
Fabrizio Faria

 Fabrizio Faria

Graduado em Piano pela Escola de Música da UFRJ, na classe da Mestra Patrícia Bretas, Fabrizio Faria nasceu em Itaperuna mas sempre morou em Bom Jesus do Itabapoana, RJ, filho do casal José Luiz do Carmo e Maria Helena Faria do Carmo. Aqui iniciou seus estudos musicais, na Escola de Música Cristo Rei, com a Professora Marise Xavier. Mais a frente, foi pianista do coro infanto-juvenil do Centro Cultural Musical de Campos, RJ.

Bacharel em Música Sacra pelo STBNB, cursou o Conservatório Pernambucano de Música, tendo estudado Cravo com Suzilane Tavares e Piano com Fernando Muller.

Já participou de Masterclass com: Charla Greenhaw, Celia Ottoni, Cleida Lourenço, Clelia Iruzun, Eliana Caldas, Giulio Draghi, Luiz Senise, Mauricy Martin, Midori Maeshiro, Maria João Pires, Miriam Grosman, Paula da Matta, Priscila Bonfim, Riccardo Piacentini, Ralph Manuel entre outros.

Tendo atuado no Projeto Música nas Escolas de Barra Mansa-RJ entre 2009 a 2013, foi pianista convidado do 30° Congresso dos Músicos Batistas do Brasil na cidade de João Pessoa-PB (2014). Vem se apresentando como Pianista acompanhador em diversos Estados como: Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Amazonas, Roraima e Goiás.

Neivison Machado da Silva
                                                              
Neivison Machado da Silva


Aos dez anos de idade iniciou seus estudos musicais em Barra Mansa, RJ, onde nasceu. Aos doze, teve o seu primeiro contato com o trompete, no Projeto Garoto Cidadão, da FCSN. Ingressou na Orquestra do mesmo projeto aos treze anos, onde foi integrante até os 19, em 2011.

Bacharel em Música-Trompete na classe do professor David Alves na UFRJ, integrou o Quinteto de Metais da UFRJ.

Pós-graduado em Formação Pedagógica em Música pela Unincor/MG, integrou a Banda Filarmônica do Rio de Janeiro entre 2010 e 2013 e seus grupos de câmara, como Quinteto de Metais e Grupo de Metais.

Foi aluno e participou de masterclass com diversos professores reconhecidos internacionalmente como Fernando Dissenha, Paulo Mendonça, Flávio Melo, Cláudio Roditti, Charles Schlueter, Russel Devuyst, Fabio Brum, Amarildo Nascimento, Heinz Schwebel entre outros.

Já participou de um concerto com a Orquestra Petrobras Sinfônica, de diversos festivais como Festival Villa–Lobos, Festival Vale do Café e I Encontro de Metais do Sul Fluminense, tendo tocado em diversos estados do Brasil como São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, além de participar de vários concursos para bandas por todo o Brasil.

Integra a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e o Quinteto de Metais Quintetaço.




domingo, 28 de setembro de 2014

Elicio Freitas, um poeta popular: "serei Homero?"

Elício Freitas nasceu em Campos dos Goytacazes, porém viveu muitos anos em Bom Jesus do Itabapoana, onde tinha uma banca de jornais. Muito conhecido na região, escrevia poemas, em especial sonetos, muitos dos quais se encontram publicados em jornais da época.

Em 25 de dezembro de 1981, no jornal O Norte Fluminense, Elício Freitas publica um artigo intitulado "Serei Homero?"

Nesse artigo descreve sua caminhada diária levando jornais à região, saindo de Bom Jesus até chegar à Santa Maria de Campos e retornar passando por Ponte do Itabapoana.

[...]
Meu roteiro: deixo a cidade de Bom Jesus, todos os dias, pela manhã levando jornais para outras localidades; passo pela antiga Usina Santa Izabel e vejo as suas ruínas, com a sua imponente torre, marcando um passado histórico que ficará em nossas lembranças passando de gerações a gerações. [...]
Vou passando de fazenda em fazenda, vejo os campos e vejo o gado de veiga em veiga [...]
Depois de passar por imensos canaviais, chego à Usina Santa Maria, um vulcão açucareiro com suas chaminés fumegantes, implantadas no solo fluminense. [...]
Chego à Santa Maria de Campos! Esta é uma terra de palmares onde cantam os sanhaçus! [...]
Vou andando e olho o céu. Céu de safira! Céu goitacá!
Eu caminho [...]
Eu caminho [...]
Finalmente piso no chão arenoso da Vila do Itabapoana [...]
Vila do Itabapoana! Vila dos sonhos! Vila das sombras! Vila das Flores!
[...]
O sol declinava! Eu cansado, muito cansado, sento à beira da sarjeta e pergunto à minha roupa rota, ao meu chapéu de palha, aos meus chinelos, aos meus farelos de pão: "SEREI HOMERO?"


Em 26 de junho de 1982, Edson da Souva Netto, da Academia Bonjesuense de Letras e Pedralva de Campos, escreve um artigo em resposta a Elicio Freitas, intitulado "Ulisses":

[...]
Você pode não ser Homero, mas é muito provável que seja um dos seus personagens. (...) Assim, amigo Elício, a sua peregrinação evoca a figura de ULISSES (Odisseis. em grego) na sua volta ao lar, a Patria, a Itaca, [...]
Mas ainda, assim como no poema do lendário HOMERO, você chegará ao seu destino: - a sua ITACA, onde também encontrará a paz. Tenha paciência e espere; não deve faltar muito.
Estendo-lhe a minha mão solidária ao fraterno aperto.




Pesquisa e texto: Paula Borges Bastos
Atualizado em 17/08/2020

domingo, 21 de setembro de 2014

"A História do Rola-Pau contada por Mãe Dolores", de Elicio Freitas

Em 1977 a Divisão de Folclore do Estado do Rio de Janeiro recolheu, em Bom Jesus do Itabapoana, a lenda de uma ave considerada de mau agouro, o rola-pau.

Essa história, narrada em versos pelo poeta popular Elício Freitas, ficou registrada em uma publicação mimeografada pela Divisão de Folclore, Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.



Nos versos, "aparecem nomes de figuras da sociedade bonjesuense dos quais o autor se valeu como 'testemunhas' do ocorrido". Nomes conhecidos como do radialista Brandão, Salim, Noé Vargas, Bendia, Athos Fernandes, Ediniz da O.P.P.C, Pedro Dutra, João Garrincha, Aurinho e Zé Maria fazem parte dessa história.

O rio Itabapoana serve como meio de transporte para que se possa chegar à casa de Mãe Dolores, na Fazenda da Limeira, Serra do Garrafão.

Outros lugares como Rosal, Santo Eduardo, Santa Maria e Usina Santa Izabel aparecem nos versos, e em Bom Jesus, a Praça Governador Portela e a Rua dos Mineiros fazem parte do cenário da trama.



O lançamento da obra em Bom Jesus do Itabapoana ocorreu em janeiro de 1978, na Lanchonete Tony's, localizada na Praça Governador Portela, quando Elicio Freitas realizou noite de autógrafos.




Se você quer conhecer mais dessa história, visite a Biblioteca do Espaço Cultural Luciano Bastos e saiba o que Mãe Dolores contou para os membros da caravana.

FREITAS, Elicio. A História do Rola-Pau contada por Mãe Dolores. Divisão do Folclore - Instituto Estadual do Patrimônio Cultural - Secretaria do Estado de Educação e Cultura. Rio de Janeiro, outubro de 1977.

Registro Biblioteca ECLB:
BJ81
F862


Atualizado em 11.08.2020
Texto e pesquisa: Paula Borges Bastos

Conheça o acervo da Biblioteca do ECLB: títulos sobre teatro

Quer saber mais sobre Artes Cênicas?

A Biblioteca do ECLB possui títulos específicos sobre o assunto. Confira alguns deles:

A HISTÓRIA DO TEATRO NO RIO DE JANEIRO, de Bárbara Heliodora.
Considerada a maior crítica de teatro brasileira da atualidade, a autora faz um passeio pela arte desde o Padre Anchieta até as produções atuais.

Doação da Superintendência Estadual de Museus


NOTURNO EM VARGEM DAS PEDRAS, de José Paulo Moreira da Fonseca.
Neste livro a tragédia de Agamenon, líder grego que comandou a Guerra de Troia, ganha uma roupagem brasileira nesta versão para o teatro ambientada em uma fazenda de escravos da Guerra do Paraguai.
(da Coleção doada pelo acadêmico Herberto Sales)

DONA XEPA e O SORRISO DE PEDRA, de Pedro Bloch, com prefácios de Guimarães Rosa e Jorge Amado. Ediouro.

TEATRO II, de Maria Clara Machado. Bloch Editores, 1980.

O TEATRO INFANTIL DE ZULEIKA, de Zuleika Mello. Edições Gernasa.

MARIA QUITÉRIA: peça em três atos, de Nacy Navarro Carvalho. Série Teatro Escolar.

TEATRO I; TEATRO II, TEATRO III, de Márcio Souza.
O autor é um dos escritores e diretores teatrais mais importantes do Amazonas. Foi criador do Grupo de Teatro Experimental do Sesc (Tesc) em fins dos anos 60.

O RINOCERONTE, de Eugène Ionesco.
Uma das mais conhecidas obras do autor, em que ante a resistência e o assombro do protagonista, os habitantes de uma vila se transformam em rinocerontes.

JÚLIO CÉSAR, de William Shakespeare. São Paulo: Record, 2ª ed., 1966.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

LIVROS DOADOS



                                             












        Livros doados pelo restaurador e artista plástico Adilson Figueiredo, que irão enriquecer o acervo de nossa Biblioteca.
              Registramos aqui nosso agradecimento.




quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Desfile Escolar, 6 de Setembro de 1985: Colégio Rio Branco comemora aniversário e Independência


      Inaugurado em 1920, o Colégio Rio Branco deu início à programação dos 65 anos de sua fundação no dia 6 de setembro de 1985.
              
                    "Colégio Rio Branco festeja 65 Anos
                            Desfile e Comemorações

      No dia 6 do corrente o Colégio fez desfilar pelas ruas da cidade os seus alunos, em uniforme de gala com sua Banda Marcial, festejando o seu aniversário e a semana da Pátria."
                                               Jornal O Norte Fluminense, 15 de setembro de 1985


                                                      
Prof. José Ângelo, Prof. Márcia Lepre, Dr. Luciano Bastos e grupo de alunos


Prof. José Ângelo com as alunas da 2ª série: Flávia, Keyla, Graziela, Nicolai e Fabrini




                                                        


Professoras Gizelia Ferreira Ribeiro e Márcia Lepre




Alunos do Colégio Rio Branco desfilam pelas ruas da cidade



Colégio Rio Branco festeja 65 anos - Desfile e comemorações

O tradicional Colégio Rio Branco está festejando este ano seu 65 aniversário de fundação. É uma efeméride que pertence a toda a comunidade bonjesuense, pois o Rio Branco é um patrimônio histórico do nosso povo.

Fundado em 1920 pelo Prof. José Costa Júnior e logo após com a cooperação do Prof. Mário Bittencourt, o estabelecimento foi pouco a pouco crescendo e promovendo o desenvolvimento educacional da nossa juventude.

No início dos anos 30 ocupou a direção do Colégio o sr. Carlos Marques Brambila, quando deu-se a oficialização do educandário. A partir de 1939 ocupou a Direção administrativa do Rio Branco o sr. Olívio Bastos, um administrador excepcional, que promoveu reformas e ampliações do prédio e com ele, na parte técnica a figura da Prof.ª Maria do Carmo Baptista de Oliveira, a inesquecível D. Carmita. Juntos, deram importantíssima contribuição à educação bonjesuense.


Com o falecimento do sr. Olívio Bastos, ocorrido em outubro de 1957, a partir do ano seguinte assumiu a direção do Colégio o seu filho Dr. Luciano Bastos, que com o mesmo idealismo dos que o antecederam, empreendeu novas conquistas, realizando novas construções, ampliando e abrindo novos cursos, estando até hoje à sua frente.

Desfile no dia 6
No dia 6 do corrente o Colégio fez desfilar pelas ruas da cidade os seus alunos, em uniforme de gala, com sua Banda Marcial, festejando o seu aniversário e a semana da Pátria.

Exposição artística
Uma bela exposição de trabalhos do consagrado artista Segisnando Martins está exibida no Salão D. Carmita, no Colégio, como parte das comemorações.

1º Concurso de Poesias
Também foi realizado o 1º Concurso de Poesias, como parte dos festejos e do ano Internacional da Juventude.

Levamos aos dirigentes, professores e alunos do tradicional Colégio Rio Branco, e especialmente ao Dr. Luciano Bastos, seu Diretor que com tanto brilho, entusiasmo e idealismo comanda o grande educandário, nossos parabéns pela efeméride, que, como disse, é de todos os bonjesuenses.

Jornal O Norte Fluminense, 15 de setembro de 1985





Peça Infantil Chapeuzinho Vermelho encanta crianças no ECLB



      Foi, certamente, um momento de grande diversão para as crianças que assistiram, no dia 9 de agosto, a peça Chapeuzinho Vermelho,  apresentada pela Cia. de Teatro América Latina durante o 5º Circuito Arte entre Povos, realizado no ECLB.

      Gino Borges Bastos, idealizador da programação do 5º Circuito Cultural Arte entre Povos, entende ser muito importante o contato das crianças com o teatro, pois ao mesmo tempo que desperta a nelas a imaginação,  promove o contato com obras literárias e cria o hábito de prestigiar apresentações artísticas.

       O sucesso da apresentação deve-se à intensa dedicação dos integrantes da Cia. de Teatro América Latina à arte de representar, o que possibilitou uma bela tarde de integração entre crianças, pais e comunidade.



















LANÇAMENTO DE LIVRO INFANTIL



                                           
Rita de Cássia Côgo autografando seu livro A Boneca Sapequinha


      Durante o 5º Circuito Cultural Arte entre Povos, a professora e escritora Rita de Cassia Côgo, de Guaçuí, ES, lançou seu livro A Boneca Sapequinha, no ECLB. 
      Crianças e familiares tomaram conta do local, atentas à narrativa sobre o livro, que teve as ilustrações desenvolvidas pelo pequeno Henrique, de apenas 5 anos de idade.
         
                                             



 Durante o evento, Gabriel e Pedro Escudino se apresentaram ao piano.