domingo, 26 de fevereiro de 2012

A datilografia e a máquina de escrever: Escola Remington do Colégio Rio Branco

Hoje em dia nem todos conhecem, mas a máquina de escrever foi uma grande inovação tecnológica quando surgiu, no século XIX, atravessando o século XX.

Com o advento dos computadores, a máquina de escrever foi perdendo seu espaço nas funções administrativas de escolas, bancos, repartições públicas, e até mesmo entre os escritores. Mas se observarmos atentamente, o teclado de um computador guarda grande semelhança com as antigas máquinas de escrever. Assim é que as pessoas que estudaram datilografia (arte de escrever à máquina) têm grande facilidade em digitar no teclado dos computadores.
     
Escola Remington de Datilografia

No Colégio Rio Branco funcionou, a partir de 1928, a Escola Remington de Datilografia. O concurso de datilografia realizado nesse ano aconteceu em grande estilo, com direito a público presente para observar a perícia dos alunos, os quais eram agraciados com premiações e medalhas, de acordo com o número de palavras datilografadas por minuto.


Máquina de escrever Underwood, de 1921, uma das primeiras utilizadas no curso de datilografia do Colégio Rio Branco. Acervo: Espaço Cultural Luciano Bastos

Detalhe do teclado da máquina de escrever Underwood, 1921. Acervo: Espaço Cultural Luciano Bastos




sábado, 18 de fevereiro de 2012

O carnaval há 65 anos atrás

Como era o carnaval em Bom Jesus há 65 anos atrás?

O Jornal O Norte Fluminense de 16 de fevereiro de 1947 nos conta um pouco dessa história...








domingo, 12 de fevereiro de 2012

O Barão do Rio Branco provoca dois carnavais no mesmo ano



     Extremamente popular por sua grande atuação nas questões internacionais de fronteiras brasileiras, o diplomata Barão do Rio Branco morreu há 100 anos atrás, mais exatamente no dia 10 de fevereiro de 1912. 

       Faltava uma semana para o início do carnaval, e o governo brasileiro determinou seu adiamento, transferindo os festejos do carnaval de fevereiro para abril. Apesar de o Barão ser muito querido pela população brasileira, o decreto não "pegou" e o povo acabou fazendo dois carnavais: um em fevereiro e outro em abril.


É do segundo carnaval de 1912 a seguinte marchinha:

Com a morte do Barão,
tivemos dois carnavá.
Ai que bom, ai que gostoso,
se morresse o Marechá
 

(a marchinha se refere ao Marechal Hermes da Fonseca, Presidente da República)


Multidão comparece aos funerais do Barão do Rio Branco no Rio de Janeiro




Fundado em 1920, o nome do Colégio Rio Branco foi uma homenagem ao Barão do Rio Branco. Em uma das salas do Museu do Espaço Cultural Luciano Bastos está um desenho a lápis feito por Marcos Antonio Caetano (Marquinho).


Desenho do Barão do Rio Branco exposto numa das salas do Museu do Espaço Cultural Luciano Bastos





Fontes:

JANSEN, Roberta. O ano em que houve dois carnavais. Jornal O Globo, seção História, 5 de março de 2011.

SANTOS, Luís Claudio Villafañe G. O dia em que adiaram o carnaval - política externa e construção do Brasil, Ed. Unesp, 2011.