quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Grupo Musical Amantes da Arte visita exposição no Espaço Cultural Luciano Bastos

Participantes do Grupo Musical Amantes da Arte visitaram, no dia 14 de outubro a nova exposição do Espaço Cultural Luciano Bastos, “A Escola do meu Tempo”, que apresenta fotos, materiais didáticos, objetos e documentos do Colégio Rio Branco (1920-2010), sendo recebidas pela equipe do ECLB. Para algumas delas, como Sandra Megre, Marilaine Cyrillo, Ana Cury, Janice Rodrigues, Janeth Boniolo, Emília Moulin e Nísia Campos, a visita foi sinônimo de emoção, uma vez que foram alunas do antigo Colégio.
A visita terminou com o canto do Hino do Colégio no auditório D. Carmita (vídeo abaixo).
A exposição faz parte da 12ª Semana do Patrimônio Fluminense e permanece em cartaz no ECLB até 25 de novembro. 
 


Espaço Cultural Luciano Bastos, lugar de encontros e histórias



sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Olívio Bastos, diretor do Colégio Rio Branco


Olívio Bastos nasceu em Campos dos Goitacazes, RJ, em 19 de outubro de 1889. Em 1933, assumindo o cargo de Administrador da Cia. Ferroviária Itabapoana, que pertencia à Leopoldina Railway Ltda, veio com sua família para Bom Jesus, cidade na qual viveu dedicado ao progresso da terra bonjesuense. Em 1939 assumiu a direção do Colégio Rio Branco, introduzindo grande transformação no tradicional Colégio, ampliando e construindo salas novas, laboratório e a quadra de esportes, tornando-o um modelo pedagógico na região. Permaneceu como diretor da escola até 1957, quando faleceu, aos 68 anos, no dia 29 de novembro.

Texto do jornal O Norte Fluminense (17/07/2016)

OLÍVIO BASTOS E SUA ATUAÇÃO PELO DESENVOLVIMENTO DE BOM JESUS

Olívio Bastos nasceu em Campos dos Goytacazes (RJ) aos 19 de outubro de 1889. Em 1933, veio com sua família para Bom Jesus, assumindo o cargo de Administrador da Cia. Ferroviária. Naquela época, a Estrada de Ferro, que ligava Bom Jesus do Norte ao distrito mimosense de Itabapoana, passava por grave crise econômica e financeira e o seu proprietário, João Soares, a entregou à Leopoldina Railway Ltda. para comandá-la. Esta, por sua vez, enviou Olívio Bastos para administrá-la.

Na Cia. Ferroviária Itabapoana, Olívio Bastos imprimiu uma grande administração, colocando as estações bem aparelhadas e reparando o leito da linha férrea. Além disso, repuxou locomotivas, remodelou o carro de passageiros e estabeleceu o tráfego mútuo com a Leopoldina, tendo criado a Caixa de Aposentadorias e Pensões para os empregados.

Imprimiu administração moderna para a época com venda de passagens diretas para o Rio, Vitória e Niterói, instalando linha telegráfica em tráfego mútuo com a Leopoldina para o transporte de café de Bom Jesus para a estação destinatária. Para se ter uma ideia, já em setembro de 1933 foram transportadas 32.936 sacas de café.
Olívio Bastos assumiu também a Empresa Luz e Força ltabapoana, empreendendo ali uma radical transformação administrativa. Essa empresa, também sediada em Bom Jesus do Norte, passou a receber melhoramentos refletindo no benefício dos seus funcionários e da população, estendendo seus fios até Santo Eduardo, distrito de Campos dos Goytacazes (RJ).

Foi um dos fundadores do Centro Popular Pró Melhoramentos de Bom Jesus e fez parte da sua primeira diretoria, na qualidade de tesoureiro, sendo, depois, seu Presidente. Com extraordinário tino administrativo, promoveu ampla reforma no Hospital São Vicente de Paulo, que estava fechado, advindo daí o crescente desenvolvimento dessa grande instituição. Também o Colégio Rio Branco recebeu de Olívio Bastos os benefícios de sua visão administrativa. Assumindo a direção em momento difícil para o educandário, coube a ele introduzir grande transformação no tradicional Colégio, ampliando e construindo salas novas, laboratório, e a quadra de esportes.

Olívio Bastos foi um dos fundadores do Rotary Clube de Bom Jesus e um dos fundadores do Aero Clube de Bom Jesus em 1942, tendo presidido esta sociedade. Participou ativamente das atividades em Bom Jesus, colaborando para o progresso da terra bonjesuense e de sua gente.

Casado com a professora Vivaldina Martins Bastos, de tradicional família campista, desse enlace nasceram os seus filhos Esio Martins Bastos, jornalista, comerciante e fundador do jornal "O Norte Fluminense", Luciano Augusto Bastos, advogado, educador e diretor do Colégio Rio Branco, por vários anos, e Maria Ruth Bastos Guerra, viúva de José Sebastião de Vasconcelos Guerra, funcionário aposentado do Banco do Brasil.

Olívio Bastos faleceu nesta cidade no dia 29 de novembro de 1957, aos 68 anos de idade. A vida de Olívio Bastos é um hino de trabalho e dedicação em prol desta terra. Trazendo o conhecimento administrativo que ele recebeu dos ingleses da Leopoldina Railway, empregou em Bom Jesus todo o seu vasto cabedal administrativo, sendo mesmo um pioneiro, à época em que éramos ainda distrito de Itaperuna. Era um administrador enérgico, porém justo e humano, além de pautar seus atos com dignidade e honradez.

Sua vida de grande administrador será sempre um espelho para a juventude bonjesuense.




segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Normalistas do Instituto de Educação Eber Teixeira de Figueiredo visitam o ECLB

Como parte de comemoração à Semana da Normalista, os alunos do 2º ano do Curso Normal do IE Eber Teixeira Figueiredo vieram nessa sexta (14/10) ao ECLB, acompanhados pelas professoras Verônica Ribeiro Costa e Luzineth Fernandes da Silva. Durante a visita o grupo percorreu a exposição temporária “A Escola do meu Tempo”, que mostra como era o ensino do Colégio Rio Branco, tendo como base o acervo do ECLB, bem como a exposição permanente da Sala da Imprensa de Bom Jesus,

A exposição "A Escola do meu Tempo" segue até o dia 28 de outubro, tem entrada gratuita e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9h às 11:30min e das 13h às 16:30min.

                                     
Rosto de gesso feito por aluno do Colégio Rio Branco em 1935. Página de caderno de desenho da aluna Adarge Cerqueira Castro, Década de 1950. 
Normalista reconhece a mãe no painel de fotos de ex-alunos do Colégio Rio Branco.
Material escolar, álbum de formatura e fotografia de Juracy de Moraes Borges, formanda da Escola Normal do Colégio Rio Branco. 1958. 
Taís localizou o avô, o radialista Jailton da Penha, em foto de ex-alunos do Rio Branco.
O cofre de ferro do Ginásio Rio Branco, na antiga Secretaria, chamou a atenção da turma e professoras.
Sala de Imprensa de Bom Jesus com máquinas tipográficas que imprimiram o Jornal O Norte Fluminense.
Sala de exposição permanente apresenta móveis originais, fotos e objetos do Colégio Rio Branco.
Recadinho deixado em nosso mural


Espaço Cultural Luciano Bastos, lugar de encontros e memórias
Inaugurado em 11 de agosto de 2011, o ECLB está localizado na Praça Amaral Peixoto e preserva a história do Colégio Rio Branco.

 

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Aberta a exposição "A Escola do meu Tempo" no ECLB

Maria Cecília Costa Dias com os visitantes na antiga "sala de vidro" do Colégio Rio Branco.

O ECLB abriu uma nova exposição na terça (11), composta de fotos, documentos e objetos do Colégio Rio Branco, que fazem parte do acervo do museu, visando contribuir para a memória afetiva e compreensão do ensino e dos materiais adotados ao longo de várias décadas. 

A professora Margareth Garcia, residente em Macaé, falou de sua satisfação em estar presente. "Estou emocionada, pois é a primeira vez que retorno, após 17 anos, a esse local onde cultivei as melhores lembranças. Devo ao Colégio Rio Branco grande parte da minha formação. Estou muito feliz em estar aqui com meus netos nessa exposição, que é muito enriquecedora."

A professora Norma Teixeira Carvalho partilhou muitas histórias e memórias dos mais de 30 anos dedicados ao Colégio Rio Branco. A antiga secretária e vice-diretora da escola visitou a exposição acompanhada da filha Larissa, ex-aluna do CRB.

A professora Ercília Borges do Carmo falou da alegria em poder ver de perto a variedade de acervo exposto, que remete tanto à época em que foi aluna como secretária e professora do Colégio Rio Branco. “Sempre gostei de estudar Gramática Latina, entender a origem das palavras, e foi muito bom poder rever livros dessa matéria, e também diários de classe e cadernetas antigas. Tenho em casa guardada uma prova de latim e vou doar ao ECLB.” Ercilia veio prestigiar a exposição acompanhada da filha Taís Borges do Carmo, também ex-aluna da escola.

A exposição "A Escola do meu Tempo" segue até o dia 28 de outubro, tem entrada gratuita e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9h às 11:30min e das 13h às 16:30min.

A exposição faz parte da 12ª edição da Semana Fluminense do Patrimônio (Confira aqui)

Esperamos vocês!


Professora Margareth Garcia visita a nova exposição do ECLB acompanhada dos netos Daniel e Emanuel
Exposição no ECLB é composta por fotos, documentos e objetos que fazem parte do acervo do museu.
 A Professora Norma Teixeira Carvalho veio prestigiar a exposição
Professoras Ercília Borges do Carmo e Norma Suely Carvalho no salão de entrada do ECLB. 
Fotos de Ercilia com as colegas do Curso Normal e sua Recordação Escolar do Ginásio Rio Branco (1959) fazem parte da exposição. 




Espaço Cultural Luciano Bastos, lugar de encontros e histórias


segunda-feira, 10 de outubro de 2022

EFFFM Horácio Plínio visita o ECLB


No dia 06 de outubro recebemos os alunos do 6º e 9º ano do Ensino Fundamental da EFFFM Horácio Plínio, de Bom Jesus do Norte, ES, acompanhados da professora Roberta Vieira e da pedagoga Eremilde Lopes. 

A maioria dos visitantes teve a oportunidade de entrar pela primeira vez no local e foram recebidos pela equipe do ECLB, que guiou o grupo às exposições permanentes do Colégio Rio Branco, biblioteca e Sala da Imprensa. 

O ECLB espera a sua visita!