terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Telefones antigos: uma viagem através do tempo

 Telefone de parede com campainha. Acervo: Espaço Cultural Luciano Bastos 


O telefone foi inventado por Alexander Graham Bell em 1876. O que pouca gente sabe é que D. Pedro II teve papel de destaque em chamar a atenção para o invento do referido professor. O fato ocorreu no mesmo ano, na Exposição Internacional nos EUA em comemoração ao Centenário da Independência Americana. Meses após o início da Exposição, D. Pedro II fez uma visita ao local. Como conhecia Graham Bell, cumprimentou-o, acercando-se do aparelho. O inventor estendeu o fio do telefone através da sala. O imperador, agora na extremidade do fio que se encontrava no canto oposto ao do transmissor, ao ouvir a voz de Graham Bell exclamou: - Meu Deus, isto fala!

No Brasil, por ordem de D. Pedro II, o primeiro telefone foi construído em 1879, sendo instalado no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, antiga residência do imperador, e que hoje funciona como Museu Nacional, no Rio de Janeiro. 

No ano de 1883 o Rio de Janeiro já podia se comunicar com Petrópolis, cidade de veraneio do imperador, através da primeira linha interurbana do país.

Em 1910 a ligação telefônica entre Rio de Janeiro e Niterói ocorria através de cabo submarino.

Os primeiros telefones necessitavam do auxílio da telefonista, que era quem fazia as ligações entre os aparelhos.

No Brasil, foi no ano de 1923 que surgiu, em São Paulo, a primeira central telefônica automática.

Ao longo do tempo o telefone foi se transformando, de acordo com a tecnologia e a estética.


Telefone de mesa, sem discador e com manivela. Acervo: Espaço Cultural Luciano Bastos



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Artigo do jornal O Norte Fluminense, de 8 de janeiro de 1950.
Acervo: Espaço Cultural Luciano Bastos


Telefone da segunda metade do século XX: colorido e com discador.
Acervo: Espaço Cultural Luciano Bastos


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