segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Adenir Machado de Oliveira: memórias do Colégio Rio Branco na década de 1970


Adenir Machado de Oliveira estudou no Colégio Rio Branco no período de 1971 a 1982.

Adenir Machado de Oliveira sempre destacou-se em atividades esportivas no Colégio Rio Branco e participou ativamente da Banda Marcial. Filho de Izaltino Alves de Oliveira e Tereza Machado de Oliveira, nasceu em São José do Calçado, ES (Pontões). Estudou no Rio Branco entre 1971 e 1982. Após o curso de Admissão, fez o Curso Ginasial e o curso Técnico em Contabilidade. Trabalhou por muitos anos numa oficina própria de pintura automotiva e hoje está aposentado.

Pedimos que ele compartilhasse algumas lembranças do seu período na escola.

Adenir, terceiro da esquerda para a direita (fila do meio) na
turma concludente do Curso Ginasial do Colégio Rio Branco. 1975.

– Fale um pouco sobre o início de sua vida escolar.
"Comecei o Curso Primário no Grupo Escolar Pereira Passos, depois estudei com D. Mariquinha. Ingressei no Colégio Rio Branco no início da década de 70, fazendo o Curso de Admissão com D. Clarice Baptista de Oliveira." 

- Como foi o seu período de estudo no Rio Branco?
"Foi uma época muito boa. Depois do curso de Admissão, fiz o Curso Ginasial. Minha irmã mais velha, Amélia, ex-aluna, trabalhava no colégio e passou a ser minha chefe de disciplina, e também de meus irmãos, Eloi e Sonia. Depois fiz o curso Técnico em Contabilidade, e também dois anos do curso de Saúde. Passei boa parte da minha vida na escola, foram cerca de 10 anos, e tenho muitas recordações desse período. Meu pai era amigo do dr. Luciano, e tive o apoio dele durante todo o tempo que estudei.

- Algum professor marcou seu período no CRB?
"Foram muitos, mas o Professor Hildebrando Teixeira foi marcante para mim. Como gostava muito de esporte, as aulas de Educação Física eram minhas favoritas, e ele me incentivava. Além disso, fui muito amigo do Nilton e do Zanoni, filhos do sr. Hildebrando.

No Ginásio, lembro dos professores Francisco Gomes Sobrinho, Maria Julia Mello, Ana Maria Gomes e Norminha. Na Contabilidade, os professores Cauby Pimentel, João Batista e Regina, professora de Inglês."


- Como eram as aulas de Educação Física?
"Durante o Ginasial, eu estudava à tarde, e as aulas de Educação Física eram sempre antes da aula. Gostávamos tanto de futebol, que durante o intervalo para o recreio, eu e meus colegas voltávamos para a quadra para jogar mais um pouco. Muitos alunos iam para lá assistir os treinos. Além de futebol de salão, eu jogava basquete e, no atletismo, fazia salto em distância. Mas o futebol era minha paixão. Lembro e me emociono como se fosse hoje, Dr. Luciano dizendo que eu fui um dos melhores jogadores que passaram pelo Rio Branco."

- Havia competições esportivas no Colégio?
"Sim, havia muitas competições, como o Torneio da Independência, Torneios internos e também entre as escolas da cidade. Lembro muito das Olimpíadas, eram o máximo, todos os alunos muito envolvidos. Participei de todas, até os 18 anos, data limite para participar.


Jornal A Voz do Estudante, órgão literário dos estudantes do Colégio Rio Branco. 
Novembro de 1977. Acervo ECLB.

- Você chegou a participar da Banda do Colégio?
"Sim. A Banda Marcial do Colégio Rio Branco, com o maestro José Manoel Navarro, era maravilhosa. Ele era muito exigente, mas também muito amigo de todos. Ali, me dediquei a dois instrumentos musicais, primeiro o bumbo e depois o trombone. Lembro de alguns colegas: Ferreira, Dulunga, Maria Edir e Sandra.
Nossa Banda sempre participava de vários eventos na cidade, nos distritos e cidades vizinhas. Era certo, todo ano, participar dos desfiles da Festa de Agosto e da Independência do Brasil, com os alunos uniformizados marchando ao som da banda. 
Mesmo se houvesse chuva, íamos mesmo assim para o desfile, fazíamos antes um ensaio numa das salas de aula para esquentar os instrumentos. Durante o desfile, eu numa ponta e Ferreira na outra, cruzávamos os braços com as baquetas com fitas, para abrir distância do povo que lotava as ruas do centro da cidade. 
Lembro que no trajeto em direção à praça, por vezes encontrávamos a banda do Colégio Padre Mello, e havia uma disputa para ver qual Banda se destacava mais, era emocionante, cada uma tentando se superar. Quando terminava o desfile era uma festa, íamos felizes lanchar no Bar Sport."

- Lembra dos maestros das outras Bandas escolares?
"Na minha época, os maestros das Bandas eram José Manoel no Rio Branco, Leleu no Col. Antonio Honório e Áureo Fiori no Col. Est. Padre Mello. O Colégio Zelia Gisner, de D. Adelia também tinha uma banda menor, mas não me recordo do maestro.

Maestro José Manoel Navarro (direita) e a Banda Marcial do Colégio Rio Branco em desfile cívico em Rosal, década de 1970. Foto Rita de Cássia Navarro.


P - Quais as suas melhores lembranças da escola?
A - As minhas melhores lembranças do Colégio Rio Branco são o convívio com os amigos que fiz, a convivência com professores e funcionários. Uma lembrança especial é a confraternização de final de ano da turma de Contabilidade, que ocorreu na minha casa, com muitos colegas como Lucineia, Marilda, Luzinete, Sandra, Toninho, dentre outros.

Sempre considerei o Rio Branco a minha segunda casa e estou feliz em voltar aqui, e poder relembrar esse período.

Adenir ao lado de fotografia do diretor e amigo Luciano Bastos, no Espaço Cultural que leva seu nome.





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