domingo, 10 de outubro de 2021

Maria Apparecida Dutra Viestel: aluna e professora do Ginásio Rio Branco

A jovem aluna Maria Apparecida Dutra, em foto no Álbum de Formandos do Curso Ginasial, 1945, aos 15 anos de idade. Acervo ECLB.

Maria Aparecida Dutra Viestel tem uma longa história de vida e carreira, a maior parte dela dedicada à Educação, e preserva na memória importantes momentos vividos, entre os anos de 1941 e 1953, quando foi aluna do Ginásio Rio Branco. Pedimos que ela compartilhasse algumas lembranças do seu período na escola e trazemos esse relato como homenagem a ela e também a todos os professores:

- Onde fez o Curso Primário?
 "Aprendi a ler e escrever na Escola da Professora Amalia Teixeira, na década de 1930. Eu cursava o terceiro ano primário, em 1940, quando faleceu a Profª Amalia. Os alunos foram então convidados a estudar no Instituto Euclides da Cunha, que ficava na rua Aristides Figueiredo, cujo Diretor era o Prof. Orlando Azeredo. Ali fomos preparados para fazer a prova de admissão ao ginásio no ano seguinte. Fui aluna do escritor Elcio Xavier e de sua esposa Gedalia Loureiro Xavier."

- Quando começou a estudar no Ginásio Rio Branco?
"A ida para o Ginásio Rio Branco se deu em 1941. Para entrarmos no Rio Branco, eu e meu irmão Pedrinho tivemos que passar pelo temido e rigoroso Exame de Admissão ao Ginásio. Só entravam os alunos aprovados nessa seleção, que incluía provas escritas e orais."

Vista do Ginásio Rio Branco em 1942. Jornal A Voz do Povo. Acervo ECLB.

- Quais são as recordações dessa época?
"O Colégio tinha duas entradas, a dos meninos pela rua 15 de novembro, e a das meninas, pela praça Amaral Peixoto, e todos eram orientados a vir sempre pelas ruas próximas de cada entrada, cada um pelo seu lado. Mas nem sempre essa ordem de disciplina era obedecida, como ocorria com meu irmão Pedrinho e a colega Georgina (Nina) Mello, que havia chegado de S. José do Calçado. Muito independente, Nina muitas vezes entrava com Pedrinho pelo lado dos meninos. E ele, encantado com Dilu Mello, irmã de Nina, entrava com ela pelo lado das meninas."










Alunas do Colégio Rio Branco em momento de recreação na antiga quadra de esportes. Ao fundo, a rua 15 de novembro e a curva sinuosa do rio Itabapoana. Década de 1940. Acervo ECLB

"O uso do uniforme tinha que ser rigorosamente observado: meninas com blusa branca de manga curta, saia e laço azul escuro, comprimento até o joelho. Meninos com o tradicional uniforme em estilo militar. Fora do horário da escola, o aluno só podia andar na rua com uniforme completo. "Lembro que uma vez cheguei em casa, tive que ir na padaria e fui de uniforme, mas sem o laço. D. Carmita ficou sabendo e fui repreendida, porque estava na rua sem o uniforme completo."


Grupo de alunas do Ginásio Rio Branco durante uma aula de ginástica. 1945. Acervo ECLB.

- Quem eram seus professores do Curso Ginasial?
"Nosso Professor de Educação Física era o Sargento do Tiro de Guerra, as aulas eram antes da primeira aula. O uniforme das meninas era blusa branca, saia preta e short (bombacha) também preto por baixo da saia. 
Lembro bem dos demais Professores:
Prof. Deusdedit Tinoco de Rezende, Geografia;
Profª Stella Aguiar, Português;
Prof. Benjamin Haman, Inglês;
Prof. Halley Jansen, Ciências;
Prof. Dr. Chiquinho, História;
Profª Dulce Firmo Teixeira, Francês;
Profª Lígia Muylaert Wanderley (D. Sally)
Prof. Humberto Cappai, Matemática.
     O Prof. Cappai era italiano, e também dava aulas de Latim. Nosso livro era todo em latim, lembro que estudávamos História Romana. Era muito organizado, e exigia que nosso caderno fosse sempre caprichado. Ditava ou escrevia a matéria no quadro, e por causa de sua pronúncia tínhamos dificuldade de entendê-lo. Eu e minhas colegas, quanto tínhamos dificuldade, sempre pedíamos a ajuda de Padre Mello para a tradução dos textos em latim."

Homenagem ao primeiro Intendente de Bom Jesus, Pedro Gonçalves da Silva, avô de Mª Apparecida, numa das salas do Ginásio Rio Branco. Acervo ECLB.

- Como eram as salas de aula?
"Algumas salas de aula recebiam nomes de personalidades, uma delas levava o nome do meu avô, "Pedro Gonçalves da Silva", havia também a Sala Jerônimo Tavares. A "sala de vidro" era, nessa época, o salão nobre, onde aconteciam as reuniões escolares."

- Como eram essas reuniões escolares?
"O Grêmio Lítero-Esportivo Humberto de Campos do Rio Branco promovia uma reunião mensal dos estudantes, com belas apresentações literárias e artísticas no salão nobre, presentes professores, pais de alunos, membros da sociedade e autoridades. Apresentações musicais eram ensaiadas ao piano por D. Sally, professora de Canto Orfeônico.
Todo mês havia um sorteio dos alunos que iriam se apresentar na reunião seguinte. D. Carmita era quem anunciava aos alunos: 'Você foi sorteada para a próxima reunião.' E Padre Mello estava sempre presente. Em algumas datas cívicas, chegou a haver polêmica entre ele e o palestrante, como no dia em que não concordou e retrucou Delton de Mattos sobre a atuação dos portugueses na Independência do Brasil.
Dentre as pessoas de relevância convidadas por D. Carmita para falar para os alunos nas reuniões do Grêmio, a que mais me marcou foi o jornalista Silvio Fontoura, pois foi uma palestra muito acessível para os estudantes. Amigo pessoal de meu avô, Sílvio foi o fundador do primeiro jornal bonjesuense em 1906, residia em Campos e hospedou-se na época em minha casa. Lembro que Rosete Couto, irmã do Romeu Couto, declamou nessa reunião e foi por ele muito elogiada."

- Chegou a frequentar o antigo Laboratório da escola?
"Sim, numa das salas funcionava o Laboratório de Física e Química e o Prof. de Ciências, Halley Jansen nos levava lá para complementar suas aulas. A turma toda em silêncio, ouvindo as explicações, com raras interrupções dos alunos; minha colega Maria da Conceição Fragoso de Oliveira era das poucas que ousava fazer perguntas ao professor. Uma curiosidade a respeito do nome do professor: ele dizia ser uma homenagem à passagem do cometa Halley na época em que nasceu, em 1910."

- Quais são as maiores lembranças do período do Curso Ginasial?
"Entre minhas lembranças mais marcantes do período escolar está a do ano de 1942, quando um navio brasileiro foi afundado pelos alemães dentro de águas brasileiras. D. Carmita reuniu os alunos no pátio, muito comovida, falando sobre o acontecido e todos fomos dispensados da aula. A partir dessa data, uma repulsa aos alemães chegou a atingir, em Bom Jesus, o alemão Carlos Hirsch, proprietário do Cine São Geraldo e da Confeitaria Hirsch."

"Ainda em função dos acontecimentos de 1942, os alunos foram motivados a participar da Campanha da coleta de metais, organizada com o objetivo de arrecadar metais para a indústria de guerra brasileira. Os alunos recolheram objetos nas casas e chegaram a formar uma pirâmide de metais."

"Também muito marcante foi a renúncia de Getulio Vargas, que aconteceu em 1945, estávamos no último ano do Ginásio. Na entrada do Colégio havia uma foto de Getulio, que na época era idolatrado por todos. Emocionada, D. Sally, professora de Canto, nos levou até o local e mandou cantar o hino de Getúlio “Viva o Brasil! Viva Getulio!” Depois, houve então um debate em sala de aula: “Renunciou ou foi deposto?” A professora de Português propôs a redação: 'Por que me ufano de meu país?' "



















Em solene cerimônia, a formatura da turma do 4º ano Ginasial realizou-se no dia 6 de dezembro de 1945, no Salão Nobre do Ginásio, sendo o orador Pedro Gonçalves Dutra, com a seguinte programação: 7h - missa e comunhão geral; 18h - Te Deum. No Ginásio: Às 20h - 1 – Organização da mesa e abertura da sessão; 2 – Chamada e entrada dos componentes da turma; 3 – Hino Nacional; 4 – Entrega dos diplomas; 5 - Discurso do orador da turma, Pedro Gonçalves Dutra; 6 – Discurso do paraninfo, Dr. Deusdedit Tinoco de Rezende; 7 – Encerramento da sessão; 8 – Às 22h grande baile, durante o qual será executada e dançada a valsa da despedida.


Parte do Convite do Curso Ginasial. 1945. Acervo ECLB.

Formandos do Curso Ginasial de 1945 do Ginásio Rio Branco: Adahil Pedrosa Leandro, Georgina Melo Teixeira, Geraldo da Silva Batista, Alyria Tinoco Mathias, Carlos Borges Garcia, Josette Helena Costa, Claudio Mazzini, Maria Aparecida Gonçalves Dutra, Maria da Penha Matos da Silva, Maria Silvia Maia Costa, José Naim, Aliosete Batista Poubel, Cristina Teixeira Portes, Washington Carvalho de Oliveira, Lair Rodrigues Junger, Pedro Gonçalves Dutra, Maria da Conceição Fragoso de Oliveira, Gabriel Curcio da Fonseca, Antonio Caetano Borges de Menezes, Edberto Rezende Dutra, Terezinha Moreira Megre, Maria Batista Gomes, Nair Borges Barbosa, Walter Boechat de Oliveira, Milton Matos da Silva, Wilma Nacif, Maria Alves Pereira.

Quadro dos Bachareis de 1945 do Ginásio Rio Branco e Professores homenageados: Rosendo M. de Azevedo, Dr. Francisco Baptista, Halley Jansen, Lenita São José, José de Oliveira Borges (Prefeito), Dr. Colombino Siqueira (Inspetor), Stela Aguiar, Dr. Benjamin Haman, Humberto Cappai, Alfredo Silva, Dr. Deusdedit Tinoco de Rezende (Paraninfo), Maria do Carmo Baptista de Oliveira (Diretora) e Olívio Bastos (Diretor). Acervo ECLB.


- Onde estudou após terminar o Ginásio?
"Após a conclusão do Curso Ginasial, em 1945, não havia na cidade oferta de outros cursos para prosseguir nos estudos, por isso fui para o Rio de Janeiro, onde fiz o Curso Científico."

Em 1951 é criada a Escola de Professores do Ginásio Rio Branco.
O ano de 1951 foi um marco importante na história de Bom Jesus, pela ampliação do seu setor educacional. Por ato do então Governador do Estado do Rio de Janeiro, Edmundo Soares e do Secretário de Estado da Educação, José de Moura e Silva, foi criada a Escola de Professores anexa ao Ginásio Rio Branco. (Sobre a criação da Escola de Professores, veja aqui)

- Quando voltou a estudar no Ginásio Rio Branco?
"Ingressei, mais uma vez, no Ginásio Rio Branco em 1951, juntamente com minha irmã Lucia Gonçalves Dutra, fazendo parte da primeira turma de Professores da escola, percebendo que minha vocação era o Magistério."

Quadro de Honra do Ginásio Rio Branco: as irmãs Maria Apparecida Gonçalves Dutra e Lucia Gonçalves Dutra: primeiro e segundo lugar do recém criado Curso Normal. Jornal A Voz do Estudante, outubro de 1951. Acervo ECLB.

Jornal A Voz do Estudante, órgão literário dos estudantes do Ginásio Rio Branco. Maio de 1952. Acervo ECLB.



- Lembra dos professores desse período?
"Entre meus Professores, destaco:
- Profª Stella Aguiar, Português. Muito habilidosa, ela também lecionava Educação Artística, com aulas de bordado, desenho e trabalhos manuais. D. Stella mandava confeccionar num caderno bem grande, como se fosse um álbum, e recortar figuras de revistas, sobre diversas matérias, para uma página de Higiene, por exemplo, recortar figuras de sabonete, perfume, etc. Aprendíamos até a fazer flores de linha. 
- Prof. Pastor Cordeiro, História,
- Prof. Paulo Cordeiro, Ciências; era dentista, irmão do Pastor Cordeiro.
- Prof.ª Judith Arantes, Educação Física. Ensinava jogos e brincadeiras com atividades físicas, para ensinarmos às crianças. 
- Nísia Mello, dentista, Química, e Dr. Edu Batista, médico, Puericultura, foram professores por curto período."

- Em que período lecionou no Ginásio Rio Branco?
- "Assim que iniciei o curso de magistério, em 1951, fui convidada por D. Carmita para lecionar Geografia para o 1º ano ginasial, substituindo o Dr. Deusdedit Tinoco de Rezende.

Maria Apparecida Dutra: Professora do Ginásio Rio Branco de 1951 a 1953.


Grupo de normalistas do Ginásio Rio Branco em Desfile escolar na Praça Governador Portela. 1953.

- Como eram os desfiles escolares do Ginásio Rio Branco?
"Os desfiles escolares eram solenes, bem organizados; os ensaios eram feitos no pátio, pelo Sargento do Tiro de Guerra. Uniforme branco de gala, com luvas. Lembro que havia uma ala de alunos com bicicletas, era a que mais chamava a atenção. Sonia Firmo Silveira, filha de Plinio Silveira, uma de minhas colegas, sempre se destacava nessa ala."

- Como era o uniforme das normalistas do Ginásio Rio Branco?
- "Nosso uniforme de normalistas tinha que estar impecável. Saia azul marinho pregueada, blusa branca de manga comprida, com botões, iniciais EP (Escola de Professores) bordadas no lado esquerdo, sapato preto e meia branca. Para a Educação Física, nosso uniforme era um short (bombacha) preto, saia preta abotoada do lado, que era retirada na hora da aula. Além de exercícios físicos, com nossa Professora, D. Judith Arantes, também aprendíamos jogos e brincadeiras lúdicas para poder atuar com as crianças."

1ª Turma da Escola de Professores do Ginásio Rio Branco. 1953. Ao centro, sentada, a Diretora Profª Maria do Carmo Baptista de Oliveira.

As professoras formandas da primeira turma de 1953:
Therezinha Mansur, Maria Apparecida Gonçalves Dutra, Maria Stella de Oliveira Silva, Maria José Borges, Celia Carvalho Machado, Neuza Tinoco de Siqueira, Leysa Serodio de Mello, Dulce Pedrosa Leandro, Aryete Aguiar Talyuli, Maria Ferreira Ferolla, Juracy Aquino de Aguiar, Laura Silveira, Amélia Sallim, Lucia Gonçalves Dutra, Therezinha Namen Chalhoub, Aline Borges Campos, Maria da Penha de Freitas, Octalia Junia Fiori Boechat e Shirley da Conceição Loureiro.


           Imponentes as solenidades de formatura no Ginásio Rio Branco

A festa de encerramento das atividades letivas deste ano com a entrega de diplomas à primeira turma de professoras formada em Bom Jesus e a entrega de certificados a inúmeros concludentes do curso ginasial, foi um espetáculo deslumbrante para não dizer consagrador, aos esforços daqueles que, no recesso de seus gabinetes e no respeitável exercício da cátedra, inoculam o saber nos cérebros ávidos de conhecimento, dos homens e mulheres que amanhã farão a grandeza do Brasil. A presença de tanta gente, das altas autoridades civis, militares, do clero, prestigiando as solenidades do "Rio Branco" foi um justo e merecidíssimo prêmio a todos que mourejam naquele exemplar estabelecimento de ensino. Jornal O Norte Fluminense, 27.12.1953 (Veja aqui )




Com amor e dedicação, a querida mestra lecionou também em várias escolas até se aposentar: Colégio Zelia Gisner, Colégio Antonio Honório, Cel. Est. Padre Mello, Col. Téc. Agrícola Hildefonso Bastos Borges. Despediu-se das salas de aula e hoje tem mais tempo para estar com a família e ler, atividade que cultiva desde nova.

Um agradecimento especial à Professora Maria Apparecida Dutra Viestel, que nos brindou com tantas memórias e recordações. Foi Professora por vocação e amor, e, mesmo aposentada, ainda tem muito a oferecer, apresentando experiências que podem, de diversas maneiras, trazer uma importante contribuição sobre a educação.

Em 1983, algumas alunas da primeira turma de professoras se reencontram, no Colégio Rio Branco, 30 anos após a formatura.

Professoras: Judith Arantes Tavares, Ruth Matos Silveira, Laura Silveira Poubel, Terezinha Chalhoub de Oliveira, Mª Aparecida Dutra Viestel, Lucia Dutra, Mª Stela Baptista Valinho, Amelia Salim Azevedo; Sentada: Geny Baptista da Silva. Acervo ECLB.

Professoras: Laura Silveira Poubel, Terezinha Chalhoub de Oliveira, Lucia Dutra, Mª Aparecida Dutra Viestel, Mª Stela Baptista Valinho e Geny Baptista da Silva. Acervo ECLB. 

A mestra tem retornado à antiga casa de ensino, hoje Espaço Cultural Luciano Bastos, prestigiando e apoiando nossos eventos.

 Profª Mª Apparecida em momento no Espaço Cultural Luciano Bastos, em 2013, no lançamento de livro do seu antigo professor Elcio Xavier. Foto ECLB. (Veja aqui )

Presente na abertura da exposição Colecionar Para Quê?, no ECLB, em 2013. Foto ECLB. (Veja  aqui )

Prestigiando evento no Espaço Cultural Luciano Bastos, em 2016. Foto ECLB. (Veja aqui )

Profª Maria Apparecida, palestrante em evento no Espaço Cultural Luciano Bastos promovido pelo ILA, 2017, ao lado de personalidades campistas: Dr. Agostinho Rodrigues, poeta, trovador, escritor e senador da Sociedade de Cultura Latina, Neiva Fernandes, trovadora e ex-presidente da UBT (União Brasileira dos Trovadores), Profª Maria Apparecida Dutra, Roberto Pinheiro Acruche, poeta, trovador e presidente da Academia Pedralva Letras e Artes, Gleyde Costa, coordenadora do Café Literário e diretora de eventos da Academia Pedralva, e Herbson Freitas, jornalista, editor do Almanaque de Campos e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goytacazes. Foto Jornal O Norte Fluminense. (Veja aqui )

Profª Maria Apparecida, recebendo o carinho da filha Maria Angélica e das netas no ECLB, 2017. Foto Jornal O Norte Fluminense.




Colégio Rio Branco (1920-2010), hoje Espaço Cultural Luciano Bastos.


            Claudia M. Borges Bastos do Carmo


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