O jornalista Esio Martins Bastos estaria completando 100 anos em 2013. Em sua homenagem, o Espaço Cultural Luciano Bastos celebrou o centenário de seu nascimento com a inauguração de banner na Sala destinada à Imprensa de Bom Jesus do Itabapoana, durante o 4º Circuito Arte entre Povos.
Esio Bastos nasceu em Campos dos Goitacazes, RJ, aos 23 de março de 1913. Primeiro dos cinco filhos do casal Vivaldina e Olívio Bastos, desde cedo começou a trabalhar com o pai na Estrada de Ferro Leopoldina Railway, tendo vindo com a família em 1933, como funcionário da Cia. Ferroviária Itabapoana, em Bom Jesus do Norte.
Casou-se com Celia Lopes Bastos em 1935, e teve três filhas: Maria Alexandrina, Maria Célia e Maria Ruth, além de nove netos e 13 bisnetos.
Participou intensamente do desenvolvimento de Bom Jesus, tendo sido um dos fundadores de diversas instituições marcantes de nossa cidade, tais como: Centro Popular Pró-Melhoramentos; Armazéns Gerais do Vale do Itabapoana; Lira Operária Bonjesuense; Caixa de Esmolas. Além disso, foi grande incentivador da criação dos Escoteiros em Bom Jesus.
Com o Senador José Carlos Pereira Pinto, em 1960. |
Na política, foi Vereador por três mandatos sucessivos, 1947-51, 1951-55 e 1955-59, no antigo e extinto PSD, Partido Social Democrático – de Amaral Peixoto e Senador José Carlos Pereira Pinto, de Zezé Borges e Cel. Alfredo Portugal.
Osório Carneiro, Tito Nunes da Silva, Prefeito Gauthier Figueiredo, Demerval Bastos Tavares, Governador Roberto Silveira, Esio Bastos e Pedro Teixeira, em Bom Jesus do Itabapoana, 1960. |
Também foi duas vezes candidato a Deputado Estadual, recebendo ampla votação. A Câmara Municipal de Bom Jesus recebeu o seu nome, numa importante homenagem.
Pertenceu e ajudou a criar a Academia Bonjesuense de Letras. Foi proprietário e fundador da Fábrica de Balas e Doces São Jorge. Foi um dos pioneiros e também dirigente da Associação Comercial de nossa cidade e durante vários anos foi sócio-proprietário da Gráfica Gutemberg, juntamente com seu irmão Luciano Bastos.
Jornalista, fundou o jornal O Norte Fluminense em 25 de dezembro de 1946, utilizando esse importante órgão da imprensa em sua participação ativa de todas as grandes lutas e reivindicações bonjesuenses até o final de sua longa vida.
Faleceu em 2003, aos 90 anos.
Por Paula M. Borges Bastos
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