Maria da Conceição Baptista Teixeira e as filhas Maria José (Teca) Ferreira de Almeida e Dra. Florentina Ferreira Bruzzi Porto na biblioteca do Espaço Cultural Luciano Bastos. |
No dia 30 de dezembro passado, o Espaço Cultural Luciano Bastos viveu momentos cheios de emoção com a visita de Maria da Conceição Baptista Teixeira Ferreira, e suas filhas Maria José (Teca) Ferreira de Almeida e Dra. Florentina Ferreira Bruzzi Porto, esta residente no Rio de Janeiro.
O acervo da exposição permanente do Colégio Rio Branco e da exposição temporária “A Escola do Meu Tempo” foi um convite a uma volta no tempo, trazendo recordação de muitas histórias dos tempos de escola.
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Maria da Conceição Baptista Teixeira Ferreira, aluna do Colégio Rio Branco (1951-1958) |
Aluna do Colégio Rio Branco do Ginasial, em 1951, até o 3º ano Normal, em 1958, Maria da Conceição Baptista Teixeira Ferreira faz parte de uma “família Rio Branco”. Além de ser filha de uma ex-aluna, Zilda Baptista de Oliveira, seu tios, irmãos e filha também estudaram na escola. Foi a primeira vez que retornou ao local, desde a sua formatura, há sessenta e seis anos.
Maria da Conceição e colegas da Escola de Professores do Ginásio Rio Branco, 1957. |
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Maria José (Teca) Ferreira de Almeida na carteira onde estudou na década de 1970 Dra. Florentina Ferreira Bruzzi Porto, filha de Conceição, residente no Rio de Janeiro. |
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Sala da Imprensa: o ECLB guarda os primeiros jornais de Bom Jesus do Itabapoana, |
Conceição em frente ao Espaço Cultural Luciano Bastos (ECLB), guardião da memória do Colégio Rio Branco. |
Conceição na Praça Amaral Peixoto, em frente ao ECLB, local de encontro de gerações de estudantes. |
Sim! Bom Jesus nasceu e cresceu na piedosa e sábia direção deste venerando sacerdote cuja palavra esclarecida se fazia sentir e ouvir nas reuniões e festas de cunho literário da época.
Profundo e grande conhecedor dos idiomas de Virgílio e Camões, foi poeta de grande inspiração, versejando com a mesma facilidade com que proseava.
Português, tendo por berço natal a ilha de São Miguel, era ele patriota devotado, amando Portugal, de cujas glórias muito se orgulhava.
Cabia, entretanto, em seu grande coração estas duas pátrias irmãs e em Bom Jesus se resumia o Brasil.
Aqui viveu sua mocidade e velhice, dando à nossa terra quase meio século de sua preciosa existência.
Apesar da debilidade do corpo, em sua última e longa moléstia, conservou sempre e até o último momento o mesmo espírito forte e rico de imaginação.
Hoje, seus restos mortais descansam numa capela situada na necrópole local e sua memória como que enraizada no coração do povo bonjesuense.